Doc Investigação entrevista familiares de vítimas do assassino em série de Goiânia

Domingo, 31 de Marco de 2024

No começo de 2014, a cidade de Goiânia (GO) foi aterrorizada por uma série de assassinatos de mulheres. O criminoso, pilotando uma moto e sempre de capacete, usava o mesmo método: aproximava-se de suas vítimas, todas mulheres jovens, e atirava a sangue frio, direto no coração. 

 

A história do serial killer Thiago Henrique Gomes da Rocha vai ao ar nesta segunda (01), a partir das 22h45, na tela da Record. A repórter Thais Furlan foi até Goiânia e conversou com autoridades envolvidas nas investigações do caso na época, e também com familiares das jovens assassinadas. A série denuncia o ano em que o criminoso fez mais vítimas, enquanto a polícia negava existência do matador.

 

O vigilante, na ocasião com 26 anos, matou ao menos 17 mulheres nos primeiros oito meses de 2014. A imprensa e a opinião pública chamavam a atenção para as semelhanças entre as vítimas e as situações em que os crimes aconteciam. Mas a polícia relutava em admitir que havia um serial killer em ação na cidade. "... Os sinais estavam lá. Acho que dava para ter começado a investigação antes e acredito que algumas mortes poderiam ter sido evitadas", diz a jornalista Rosana Melo, que cobriu o caso pelo jornal O Popular. 

 

O episódio do Doc Investigação relembra que, na época, um homem que não tinha nada a ver com os assassinatos acabou sendo acusado pelos crimes. Leandro Cardoso de Oliveira ficou preso por cerca de um mês e, em conversa com Thais Furlan, conta o que aconteceu.

 

Só 10 meses depois da primeira morte é que a polícia, finalmente, admitiu se tratar de um serial killer. Alguns dias mais tarde, com análises de câmeras de segurança e placas de motocicletas, o criminoso foi identificado e capturado.  

O programa também exibe trechos de uma entrevista que o criminoso concedeu à Record.  “O meu corpo esquentava bastante, o coração acelerava. Muita raiva, raiva generalizada... Não sei o que vem a ser, alguns dizem que é uma psicopatia, mas acho que não é... Isso explodiu dentro de mim e eu não tive opção, a não ser fazer. Eu me livrava do sentimento ruim...”, disse o assassino.  

Thiago foi condenado a 684 anos de prisão, julgado por 34 assassinatos, e considerado culpado por 31 mortes.  Preso no complexo prisional de Aparecida de Goiânia, ele ainda aguarda um julgamento por uma tentativa de homicídio. Apesar da pena extensa, o criminoso pode ser solto em 2044, após cumprir 30 anos.  

 

 

Todas essas revelações e mais serão apresentadas nesta segunda (01), a partir das 22h45, no Doc Investigação.

 

Crédito da imagem: divulgação/Record

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