Reportagem da Record TV é finalista do Emmy Internacional de Jornalismo
A Record TV recebeu nesta terça-feira (16) uma indicação ao Emmy Internacional de Jornalismo, um dos mais importantes prêmios da categoria. A emissora é a única brasileira finalista na categoria Atualidades, na qual concorre com a matéria em que André Tal, repórter especial da emissora, revelou sua batalha contra o Mal de Parkinson e sua busca por um tratamento. A produção foi exibida em dezembro de 2021, no Domingo Espetacular.
A reportagem da Record TV concorre com trabalhos da Nigéria (BBC África), Reino Unido (Hardcash Productions / The Economist/ ITV), e Alemanha (NDR-Fernsehen). Os vencedores serão anunciados em 28 de setembro, em Nova York.
Repórter especial da Record TV, André Tal tem uma carreira de mais de duas décadas no jornalismo e, durante oito anos, foi correspondente internacional da emissora em Nova York, Tóquio e Londres. Na reportagem, ele tornou público o diagnóstico que escondia havia quatro anos e mostrou sua busca pela cura, uma jornada que o levou até o Dr. Marc Abreu um médico brasileiro que desenvolve na Universidade de Yale, nos Estados Unidos, um tratamento experimental que pode mudar a vida de pacientes que sofrem com alguns tipos de doenças degenerativas.
Atuando como repórter e paciente ao mesmo tempo, ele mostrou o passo a passo do tratamento que promete dar mais qualidade de vida aos pacientes que sofrem de Alzheimer, esclerose ou Parkinson.
Após a exibição da reportagem, Tal tornou-se uma referência para muitos pacientes. “Muita gente com Parkinson me escreveu, as pessoas se sentiram representadas, viram em mim a sua própria história. De alguma forma foi, consequentemente, a uma quebra de silêncio para muitos”, conta o repórter.
Agora, ele celebra o reconhecimento institucional deste trabalho e o que isso representa em sua trajetória pessoal. “Recebi hoje a notícia com uma alegria gigante. Só a indicação como finalista em um prêmio como esse já é uma vitória. A gente está sempre na televisão contando histórias dos outros e poder mostrar o outro lado, contar a minha própria história, é muito bom. E foi importante a Record ter dado esse espaço para eu poder falar sobre algo que me afligia há tantos anos”.
O jornalista, que em poucos dias irá completar 44 anos, ressalta ainda que, “mais do que ter o trabalho reconhecido, o que me deixa feliz é mostrar que, apesar de um diagnóstico como esse, continuo fazendo coisas grandes, ao ponto de ser indicado para a final de um prêmio como o Emmy. Mesmo com Parkinson, eu a Record TV estamos disputando o prêmio com feras do jornalismo mundial. O diagnóstico não foi um sinal de que tudo acabou”.
Créditos de imagem: divulgação/ Record TV