Câmera Record conta a história do grupo Raça Negra neste domingo (28)

Domingo, 28 de Novembro de 2021

O Câmera Record deste domingo (28), às 23h30, conta a história de um dos grupos de pagode mais famosos do Brasil: o Raça Negra.

Há exatos 30 anos, uma roda de samba entre amigos da zona leste de São Paulo (SP) deu origem a um disco que alcançaria o sucesso em todo o Brasil. Nos shows, eles esbanjavam a alegria e o romantismo e fazem do Raça Negra uma das bandas mais conhecidas do país. Hoje, as músicas do grupo desafiam o tempo e continuam populares entre fãs de diversas gerações.

Por onde andam os ex-integrantes?

Quando se fala o nome Raça Negra, muita gente pensa imediatamente em Luiz Carlos, o carismático vocalista que fez da dificuldade na dicção um charme para as músicas. Poucos se lembram que, além dele, outros artistas trabalharam duro para levar o grupo ao sucesso que conhecemos.

"Eu, Paulinho, Luiz, nós três fundamos o Raça Negra. Depois veio o restante: o Café, o Monstrinho, o Fininho e o Gabhu", lembra Fena, ex-baixista do Raça Negra.

Os companheiros de palco mudaram. Mas, para Fena e Paulinho - ex-percussionista do Raça Negra - o repertório continua o mesmo. Depois de deixarem o grupo, os dois se juntaram a outros músicos e apresentam os grandes sucessos do pagode na noite paulistana.

"A gente foi tocar num lugar e aí (a banda) não tinha nome. Aí, teve um cara que falou: 'por que vocês não criam um nome? E se colocar: Turma do Raça?' Eu falei: 'legal'," conta Fena.

A batalha de Edson Café

Edson Café era compositor e instrumentista nos anos mais produtivos do Raça Negra. Depois de um AVC, viu os movimentos do lado esquerdo do corpo se limitarem por consequência da doença. Hoje, Café se entrega ao mais doloroso efeito colateral da fama: a dependência química.

"Não faço apologia à drogadição. Mas, para mim, Edson Bernardo de Lima, o Edson Café, a droga me fez bem," desabafa o músico.

Em meio à sombra das drogas, a criatividade do compositor ainda pulsa. O Câmera Record leva uma letra de Café ao produtor musical Thomas Roth, que transforma a composição em música.

"É um samba, um 'pagodinho' muito suave e gostoso. É uma canção simples e, ao mesmo tempo, muito bela. Tem total condição de fazer sucesso," diz o produtor.

E mais: mesmo depois de tantos anos, Edson Café continua de braços abertos para receber um velho amigo. O Câmera Record mostra uma visita do cantor Luiz Carlos ao ex-companheiro de Raça Negra. Será que esse reencontro é capaz de mudar a trajetória de Café?

 

Câmera Record vai ao ar neste domingo (28), logo após A Fazenda.

 

 

Foto: REPRODUÇÃO/RECORDTV

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