Repórter Record Investigação revela a dura rotina nos piores lixões do país
Nesta quinta-feira, dia 22/04, o Repórter Record Investigação exibe uma reportagem com histórias de pessoas de diferentes idades e gêneros que trabalham, se arriscam e até se alimentam em diferentes lixões pelo país.
Os brasileiros produzem cerca de 1,5 milhão de toneladas de lixo, por semana. Quase a metade é despejada em aterro ou lixão, O que prejudica o meio ambiente, mas garante a renda de milhares de famílias.
Um levantamento feito pelas equipes do programa, através do cruzamento de dados e acesso a relatórios do Ministério da Economia, revela o retrato de adultos e crianças que trabalham nos piores lixões do Brasil.
O primeiro destino é Eunápolis, na Bahia, cidade com mais de 112 mil habitantes, onde os repórteres Rogério Guimarães, Flávia Prado e Leopoldo Moraes registraram o descarte ilegal de lixo hospitalar, em plena crise sanitária. "Tem tubos de seringa, cateter, bolsa de sangue, tudo misturado ao lixo comum", mostra o catador ao nosso repórter.
Em Itabuna, no sul do estado, a palavra fome faz parte do vocabulário e do dia a dia de centenas de famílias. Muitas delas ficaram sem renda com o agravamento da pandemia e foram morar perto do lixão da cidade. Assim, garantem pelo menos um pouco de alimento. "É a necessidade. É o único meio da gente ter comida na mesa", resume a catadora.
Da Bahia para o Ceará. Na cidade de Pacajus, de 73 mil habitantes, as equipes encontraram crianças e adolescentes trabalhando no lixão, uma das piores formas de trabalho infantil, com exposição a perigos e doenças. "Já me cortei com vidro enquanto trabalhava", conta o menino de 10 anos.
E o programa ainda fala com os melhores especialistas e estudiosos no assunto, que contam sobre o que fazer com os catadores após o fechamento dos lixões, previsto para agosto de 2024.
O Repórter Record Investigação vai ao ar nesta quinta-feira, às 22h45. A apresentação é de Roberto Cabrini.
Foto: Divulgação Record TV