Câmera Record retrata zona de prostituição mais famosa do RJ
Tainá estuda para ser enfermeira. O atual trabalho dela é uma informação desconhecida para toda a sua família. Suas escolhas também a fizeram ocultar o próprio nome. Ela é chamada de “Tainá” pelos clientes da Vila Mimosa, onde trabalha como garota de programa. “Quando eu terminar o meu curso, quero arrumar um trabalho. Não depender mais disso aqui”, diz.
Na Vila Mimosa, zona de prostituição carioca que existe desde o começo do século 20, as câmeras não são bem recebidas. Assim como no caso de Tainá, nem todas as famílias sabem da vida dupla das mulheres, que desejam preservar suas reais identidades. E, segundo as garotas de programa, muitos clientes são casados.
O Câmera Record conseguiu entrar em algumas das mais de 30 boates da vila depois de um período delicado de negociação.
A equipe do programa começou a acompanhar a rotina da Vila Mimosa pouco antes da pandemia do novo coronavírus. Foi quando conhecemos Bia - mais um nome de guerra. Em março deste ano, Bia estava sob o impacto de uma descoberta: a segunda gravidez. O pai é um cliente com quem ela se envolveu.
Quando conversamos com Bia, ela ainda não havia feito o exame pré-natal e nem sabia o tempo da gestação. Mesmo assim, não parou de trabalhar na noite. “Eu me sentia mal de estar ali deitada com um homem que eu não conheço. Eu estando grávida, entendeu?”, conta. Desde então, ela prometeu deixar a Vila Mimosa assim que tivesse o bebê.
Célia também não imaginava trabalhar por tanto tempo no famoso ponto de prostituição, mas já está na Vila Mimosa há 20 anos. "É um vício, é uma droga, fiquei muito tempo viciada nisso. Prostituição é um vício", diz. Mais velha, perdeu clientes. Buscou um trabalho diferente - mas sem sair da Vila Mimosa. Descubra qual é o emprego alternativo de Célia na próxima edição do programa.
Você não pode perder! Acompanhe o Câmera Record neste domingo (04), logo depois de A Fazenda, na tela da Record TV.
Crédito da foto: Reprodução/Record TV