Câmera Record reúne especialistas para analisar entrevistas com serial killers

Sábado, 26 de Setembro de 2020

Um homem impiedoso, conhecido por matar suas vítimas com requintes de crueldade. Assim era o traficante Elias Pereira da Silva, o Elias Maluco, encontrado morto nesta semana na Penitenciária de Catanduvas, no Paraná. Ele foi condenado pela morte do jornalista Tim Lopes, em 2002. O repórter foi torturado e queimado em uma fogueira de pneus.

 

Entender a mente de quem mata com tamanha frieza é um desafio constante para os especialistas criminais que o Câmera Record reuniu no programa deste domingo (27) grandes entrevistas ao jornalismo da RecordTV.

 

“Para sobreviver, para eu estar aqui hoje, tive que dar facada pra caramba”, afirma Pedro Rodrigues Filho, sem esconder um certo sorriso. O homem que ganhou o apelido de Pedrinho Matador é apontado como o responsável por dezenas de mortes e chama a atenção pela tranquilidade ao descrever os crimes que cometeu.

 

“Ele criou uma ética própria. Ele gosta de passar uma imagem de justiceiro”, diz a perita Rosângela. O programa também investiga uma das passagens mais surpreendentes da vida de Pedrinho: ele afirma que matou o próprio pai com mais de vinte facadas dentro da cadeia e teria chegado a arrancar o coração dele.

 

Se Pedrinho Matador encarava os crimes que cometia como uma questão de justiça, para Tiago Henrique Gomes da Rocha, a sensação era diferente. Sobre o primeiro dos 39 assassinatos que ele confessou, Tiago afirmou que “não deu para segurar, foi irresistível”. Muitas vítimas eram mulheres. Ele procurava sempre as morenas, que lembravam o perfil de sua mãe. “Essa história de falar: ‘ah, eu estava procurando vingança da mãe’, isso é justificativa para a personalidade alterada. Mas, dentro da lógica dele, ele vê uma maneira certa de agir”, explica o psiquiatra forense Antônio Eça.

 

O alvo principal de Leandro Basílio Rodrigues também eram as mulheres. Em entrevista concedida ao jornalista Domingos Meirelles, o homem que ficou conhecido como Maníaco de Guarulhos repete diversas vezes a palavra “traição” e fala sobre o desprezo às “mulheres promíscuas”. Para o especialista facial Vitor Santos, ele tentou omitir a verdade em diversos momentos da conversa. “A engolida em seco que ele dá, ou ficar massageando os lábios, ficar apertando... É muito comum na manipulação emocional. Quando eu quero tentar me controlar. Não quero tentar deixar transparecer a minha emoção ou eu quero conter um riso”, explica.

 

Segundo a perita forense Rosângela Monteiro, o desenvolvimento de grandes trabalhos investigativos com profissionais de áreas diferentes nem sempre é comum no Brasil. Na opinião dela, a produção do programa trouxe uma oportunidade única. “Se antes eu pudesse ter trabalhado com pessoas assim, ao longo desses 40 anos... Pra mim, foi ótimo”, disse.

 

Não perca o Câmera Record deste domingo (27), logo após A Fazenda, na tela da Record TV. 

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