Câmera Record mostra trabalho arriscado dos vigilantes de carros-fortes

Sexta, 11 de Setembro de 2020

Câmera Record deste domingo (13) percorre as estradas mais temidas para se transportar dinheiro no Brasil e mostra como vigilantes de carros-fortes estão na mira de criminosos armados.

Uma estrutura de aço inviolável que pesa cerca de seis toneladas, os cofres sobre rodas são fabricados muitas vezes sob medida, por questões de segurança. Eles carregam milhões de reais, mas nem sempre protegem os homens que têm a missão de transportar esse dinheiro pelas cidades e rodovias brasileiras.

Em uma reportagem exclusiva, os repórteres Marcus Reis, Mariane Salerno e Leonardo Medeiros conhecem as estradas mais perigosas do país, em pontos onde os carros-fortes e vigilantes ficam expostos ao arsenal de guerra dos bandidos.

A equipe rodou mais de 700 km pelas rodovias que ligam Recife ao agreste e sertão. O estado está no topo das estatísticas neste tipo de assalto. Dos 19 casos registrados no Brasil no primeiro semestre deste ano, seis aconteceram em Pernambuco. 80% deles, nas BRs.

No meio da vegetação cheia de galhos secos e espinhosos, Moisés descreve a violência dos bandidos ao encurralar o carro-forte na estrada. Partes do veículo, como uma porta de 500kg de aço, ainda permanecem no meio da mata. "Eles já chegaram atirando de ponto 50. A bala pegou no motor. E o estilhaço acertou minha perna. Quase me arrancou a perna", comenta. 

Rogério é outro que escapou por um triz. Era motorista. Ele também foi atingido na perna por uma bala de fuzil ponto 50, arma de uso restrito às Forças Armadas, capaz de derrubar até aeronaves. Em dois anos, Rogério passou por três cirurgias. Engordou 20kg. E está afastado do trabalho.

O barulho das rajadas de fuzis e das bombas usadas pelos bandidos ainda o atormenta. "O primeiro alvo é sempre o motorista, eles abriram fogo em direção ao motorista", conta o ex-vigilante.

Há quatro meses, um vigilante que não pode ser identificado foi sequestrado junto com a família. Os bandidos o levaram junto com a mulher e duas filhas, uma de sete e outra seis anos, para um cativeiro.

"Não deu para ver nada. Eu estava saindo de casa para trabalhar. Todos os bandidos chegaram encapuzados. Botaram a gente numa caminhonete, depois numa casa. Fizeram roleta russa comigo. Achei que ia morrer. Os sequestradores queriam informações sigilosas da empresa de valores em que eu trabalhava", relembra o homem.

O desfecho dessa história impressionante você vai ver no programa, que vai mostrar também o relato emocionante de uma viúva. O marido dela foi assassinado pelos criminosos. E ainda: o treinamento daqueles que sonham em ser vigilantes.

 

Câmera Record vai ao ar neste domingo (13), agora em novo horário, logo após A Fazenda 12, às 23h30, na tela da Record TV.

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