Márcia Goldschmidt processa hospital por doença da filha
A apresentadora Márcia Goldschmidt, que hoje mora em Portugal e está passando alguns dias em São Paulo, revelou no Balanço Geral SP desta terça-feira, 24/10, que existe uma chance de voltar à TV. “Eu recebi um convite, ontem. Mas.... não sei. Primeiro deixa eu terminar essa passagem pelo Brasil e voltar pra Portugal....”, contou a apresentadora a Reinaldo Gottino e Fabíola Reipert.
Márcia, que é mãe de três filhos, Jimmy e as gêmeas Victória e Yanne, está na capital paulista para os exames de rotina que Yanne, hoje com 5 anos, precisa realizar anualmente com a equipe que fez o transplante de fígado da menina. Ela lembrou por que a garota, gerada num tratamento de fertilização in vitro quando ela tinha 49 anos, precisou realizar o procedimento, em 2013: “As meninas nasceram prematuras, com seis meses, ficaram três meses na UTI Neonatal. Durante o período da UTI, a Yanne contraiu infecção hospitalar. A Yanne não precisou de um transplante porque a mãe dela teve uma gravidez tardia. Ela precisou de um transplante porque ela foi infectada no hospital. E essa infecção e um diagnóstico tardio dos médicos do hospital, em Portugal, levou à perda do fígado, uma cirrose”.
Yanne recebeu o fígado do irmão mais velho, Jimmy, do primeiro casamento de Márcia. Ela contou que o rapaz está completamente recuperado da cirurgia. “O fígado do meu filho já está normal, cresceu, se regenerou”.
Ela confirmou à Fabíola Reipert a informação de que está processando esse hospital: “Uma pessoa com a minha personalidade não poderia agir diferente. Senão seria falso".
A apresentadora também falou de sua vida em Portugal. “Hoje eu sou uma dona de casa. Eu trabalhei a grande parte da minha vida para a dona de casa e hoje eu me tornei uma delas. Eu sempre valorizei, mas agora cada vez mais. Eu faço comida, limpo o chão, troco fralda, faço supermercado”, revelou.
Uma rotina muito diferente da que tinha no Brasil. Aqui, ela admite que sofreu muito nos primeiros anos como apresentadora. “Eu fui pioneira num formato na televisão e paguei o preço desse pioneirismo. Durante muito tempo as pessoas me chamavam de barraqueira e aquilo me fazia mal. Eu falava: ‘Gente, eu não estava fazendo barraco, a vida das pessoas é que era uma confusão’. Depois, passei a ser aceita. Eu me intimidei muito, queria me esconder”.