Veja investigação sobre o trabalho de crianças e adultos na produção da castanha

Quarta, 27 de Julho de 2016

Por trás de uma das mais prósperas produções de castanha de caju do mundo existe uma rede de exploração de adultos e crianças. O Câmera Record desta quinta-feira (28/07) denuncia as condições desumanas de trabalho de quem sobrevive da quebra da castanha no agreste brasileiro.

O trabalho pesado compromete a saúde dessas pessoas. Além disso, muitos castanheiros ficam com os dedos machucados e não conseguem tirar a carteira de identidade, como é o caso de Wagner, que ficou sem as digitais nos dedos. "Fiquei chocado quando a moça do cartório me avisou que eu não tinha condições de tirar uma carteira de identidade, porque eu tinha perdido minhas digitais. É como se eu não fosse alguém", desabafa.

Os repórteres revelam também como várias gerações de trabalhadores rurais são explorados na produção desse produto nobre e caro, que está presente à mesa dos brasileiros.

Para famílias inteiras, não se submeter a esse ciclo de exploração significa passar fome. “Eu só compro e vendo, não tenho nada a ver com as condições de trabalho deles", diz um intermediário à nossa equipe.

E mais: um exemplo de esperança. A história da jovem castanheira que sonha em fazer faculdade. "Tudo que eu quero na vida é fazer faculdade e escapar dos atravessadores que nos exploram".

 

O Câmera Record, apresentado por Marcos Hummel, vai ao ar nesta quinta-feira, 28/07, às 22h30, logo após o "Jornal da Record".

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