"Sansão e Dalila traz questões que atravessam o tempo”
A história de amor entre Sansão e Dalila já aconteceu há milênios - precisamente 1100 anos antes do nascimento de Cristo - e volta a ser revivida na tela da Rede Record.
O folhetim narra, do nascimento à morte, a história de Sansão (Fernando Pavão), herói hebreu que derrota, sozinho, exércitos armados e animais selvagens, mas que não resiste aos encantos de Dalila (Mel Lisboa).
Apesar de anos e anos já terem se passado, a trajetória bíblica aborda questões que não se perderam no tempo.
O autor Gustavo Reiz conversou com o R7 e afirmou que Sansão e Dalila trata de assuntos “bem humanos” e que, por isso, são bastante atuais.
— Ela trata das relações entre irmãos, entre família, a busca pela fé e incertezas em relação ao futuro, por isso elas atravessam o tempo.
Para fazer o público literalmente viajar no tempo, Reiz passou dois meses mergulhado em pesquisas e leituras para trazer veracidade à história. Logo depois, foram reuniões e trabalho duro ao lado da direção por quase um ano, até o folhetim ser concluído.
— Todo mundo que pensa em Sansão já pensa em cabelo [risos]. Trabalhar com um período tão longe dos dias de hoje é muito difícil. Exige responsabilidade muito grande e preocupação para não frustrar o telespectador. Acho muito frustrante alguém assistir a uma história que já conhece e vê-la modificada.
Uma das grandes preocupações do autor, durante a produção da minissérie, foi pensar em como seriam passados para a TV os acontecimentos de “grande impacto” que existem na história original.
— Há personagens que enfrentam leões, derrubam palácios, arrancam portas de palácios, e isso me assustava em termos de execução. Mas a emissora investiu nas melhores formas para fazer isso, como efeitos especiais e tecnologia de cinema.