A sétima praga, que castiga o Egito com forte chuva de granizo e bolas de fogo, é a mais terrível e elaborada até o momento, uma vez que contou com a forte atuação da equipe de efeitos especiais. Em entrevista ao R7, o diretor-geral, Alexandre Avancini, conta detalhes das gravações e diz que o momento marca o início dos piores castigos.

Alexandre Avancini dirigiu as cenas que chocaram público e elenco diante da cidade cenográfica completamente destruída. Ele revela quais são as maiores dificuldades em gravações deste nível. 

─ Neste tipo de sequência, a grande preocupação é segurança, pois envolve muita explosão e grande número de elenco, além dos figurantes. A equipe da Stargate, que finalizou as cenas através de computação gráfica, estava presente para ajudar na parte técnica deles. A construção das cenas foi nossa e o pessoal da produtora ficou surpreso com a qualidade da nossa pirotecnia, ou seja, se surpreendeu com as explosões e todo o efeito especial.

Se você pensa que os egípcios já sofreram demais, Avancini lembra que a sétima praga marca o início do pior momento vivido pelo povo.

─ A chuva de granizo e bolas de fogo é uma praga muito conhecida, mas exposta de forma econômica em outros produtos. Super caprichamos e estamos entregando lindamente ao público. Ela marca o começo das pragas mais sérias e é uma virada para o momento mais dramático da novela. A história começa a apontar para a libertação do povo hebreu.

O diretor conta que as gravações no Brasil duraram cerca de duas semanas. O material foi entregue à produtora Stargate, que finalizou as cenas da praga em dois meses. Avancini explica o trabalho feito nos Estados Unidos. 

─ A sequência começa com a chegada de uma tempestade, nuvens gigantes e trovões. Eles incluíram todos estes elementos em 3D, fizeram complementos de fogo na cidade, colocaram rastros de fumaça no céu, multiplicaram os mortos na cidade e criaram algumas destruições de elementos específicos. Também há mudança de céu por conta da tempestade.

Foto: Divulgação/Record.