Andressa Urach revela ter sido rejeitada no book rosa

Terça, 01 de Setembro de 2015

O Domingo Espetacular deste domingo (30) mergulhou no submundo da prostituição de luxo. A reportagem exibiu depoimentos de mulheres que optaram por vender o corpo por um preço alto. Andressa Urach, que nesta semana lançou o livro “Morri para Viver”, foi uma das entrevistadas e, mais uma vez, fez revelações chocantes. A apresentadora relembrou os tempos em que se prostituía e confessou que não sabe exatamente com quantos homens foi para a cama. 

— Foram muitos homens. Muitos, muitos, muitos homens. Eu nunca contei, mas foram milhares. Seis anos, um homem por dia, dá, no mínimo, 2.000 homens.

Recém-separada, e com um filho de um ano para criar, Andressa estava afundada em dívidas. Foi aí que surgiu a possibilidade de usar o corpo para ganhar dinheiro. 

— O que era errado? Deixar meu filho passando fome ou tirar a roupa?

Encantada com os cachês iniciais de até R$ 3.000 por dia, Andressa buscava sempre mais. 

— No início, era diversão, porque eu escolhia os bonitinhos, os arrumadinhos. Depois, eu descobri que os mais velhos, os mais nojentos, eram os que davam mais dinheiro.

No prostíbulo, Andressa conta que era conhecida por um codinome.

— Pra mim, o dinheiro estava acima de tudo. Eu queria ser a melhor. Meu nome de guerra era Ímola. Ali, a Andressa já não existia, eu precisava ser uma outra pessoa.

Ímola é o nome do circuito onde Ayrton Senna morreu. Andressa conta que, a partir disso, criou uma maneira de se promover entre os clientes.

— Eu dizia que eram as curvas onde o melhor do mundo se perdeu. Esse era o marketing que eu usava.

O marketing funcionou e Andressa se tornou uma das prostitutas mais procuradas no local em que trabalhava. Ela teve a oportunidade de turbinar o corpo e, com isso, os cachês ficaram maiores: R$ 3.000 por hora.

— Descobri que se eu ficasse famosa, eu ganharia mais dinheiro dentro do prostíbulo.

Para alcançar a fama, Andressa confessa ter feito de tudo, até mesmo armar um envolvimento com o jogador Cristiano Ronaldo.

— Ele era um desejo pra mim, porque ficar com ele significava fama que eu iria conquistar. Ele não me pagou para ficar. Eu armei para ficar com ele. Foi tudo planejado. Tudo o que eu falei sobre o Cristiano no livro é verdade.

Devidamente conhecida na imprensa após causar inúmeras polêmicas, Andressa precisava esconder da mídia que, na verdade, era uma garota de programa.

— Eu fiquei famosa, então eu tinha que cuidar para que a imprensa não descobrisse. Existem profissionais que fazem essa intermediação.

Andresa contou ainda que sempre tentou fazer o book rosa.  O termo é utilizado para se referir às modelos profissionais que estendem suas noites de trabalho com atividades sexuais.

— O book rosa existe, sim. É muito comum. Eu nunca consegui entrar nesse book porque eu não era magra o suficiente e nem tinha altura. É mais pra modelo, mesmo. Eu tenho muitas amigas que são modelos e que fazem esse tipo de trabalho.

Sobre os programas, Andressa disse que sentia prazer em sentir dor.

— Eu pedia para ser agredida. Sufocamento, tapas, socos, dor. Eu queria sentir dor. Eu queria sentir medo. Eu queria ser ameaçada por um bandido dizendo que, se eu o traísse, ele iria me matar.

Para enfrentar a realidade, as drogas se tornaram companhias frequentes.

— Minha vida era cheirar para ir pra balada, tomar remédio para dormir e cheirar para ir trabalhar.

Depois de ficar um mês em coma, e passar por 18 cirurgias para retirar o hidrogel da perna, Andressa se diz regenerada e cada vez mais próxima de Deus.

— Eu fiz muita coisa errada, muita. Escrever o meu livro é um jeito de desabafar. Se eu pudesse voltar atrás, eu voltaria, mas eu não posso. Senti a presença de uma força muito clara, muito forte. E eu senti que era Deus. Podem falar o que quiser, que é estratégia de marketing. Falem o que quiser! Eu quero minha alma salva.

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