Zécarlos Machado alerta sobre sacerdote Fassur, seu personagem em O Rico e Lázaro
O ator Zécarlos Machado está de volta às tardes da RECORD na pele de outro vilão: o sacerdote Fassur, de O Rico e Lázaro. Fassur é um fanático religioso que, não só distorce as Leis de Deus, como também tenta desqualificar as mensagens dos profetas que alertam sobre o afastamento do povo hebreu da verdadeira fé. Com grande influência junto ao rei Eliaquim (Leonardo Medeiros) e aos nobres de Jerusalém, ele vai usar todo seu poder para manipular situações e satisfazer a alma doentia dele.
“Fiquei muito feliz com esse papel. Ele tem componentes do faraó, mas um componente distante, que está mais ligado à questão de poder. Na verdade, a alma desse personagem é completamente diferente do faraó Seti. A alma de Fassur é muito mais fissurada, truncada e doente. O Seti tinha uma violência intrínseca de poder e defesa de seu território, uma questão política. Já Fassur tem uma alma em desalinho. Ele trabalha com religiosidade, ele é um sacerdote, mas ele está cheio de trevas à sua volta, tanto no pensamento quanto no corpo”.
Além de embates com profetas, o sacerdote Fassur terá conflitos intensos com a doce Joana, intepretada por Maitê Padilha durante a primeira fase e por Milena Toscano já na segunda fase.
Para compor o personagem, Zécarlos Machado contou que usou experiências de outros trabalhos e também se dedicou aos estudos sobre a psicopatia, além de ter conversado com terapeutas e aprofundado a questão com a coach Fernanda Guimarães.
Após mergulhar no universo da personagem, o ator alerta que muitos “Fassur” da vida real estão agindo livremente nos dias atuais.
“Ele traz uma perversão nesta alma que não está muito longe. Se a gente for analisar politicamente, é só olhar para esse Congresso Nacional e você que estão todos ali, esses dementes. Fassur tem uma demência. E todo dia a gente vê alguém mata, abandona uma criança, ou manipula dados, e tanto faz como fez”.
A novela O Rico e Lázaro vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 15h30, na tela da RECORD. Não perca!
Crédito da imagem: Munir Chatack/RECORD