O Domingo Show do dia 04/02 recupera a história de uma das mais promissoras atrizes da década de 1970. Apresentadora de um jornalístico dominical e tida como uma das musas do período, Leila Cravo, que também atuava em novelas e em filmes ao lado de artistas renomados, teve a carreira destruída depois de aparecer nua e machucada no térreo de um badalado motel do Rio de Janeiro, na manhã do dia 12 de novembro de 1975. O que realmente aconteceu naquela madrugada, quando a artista se hospedou no Motel VIPs com o banqueiro Marco Aurélio Moreira Leite?

Em entrevista exclusiva ao apresentador Geraldo Luís, Leila, hoje com 64 anos, revela alguns detalhes do acidente, que marcou sua vida pessoal e profissional. Na época, jornais e revistas publicaram que ela havia se jogado de uma altura de 18 metros, equivalente a um prédio de cinco andares. Ela afirma, por outro lado, que não tentou se suicidar. “Eu não confiava na imprensa definitivamente. Era uma notícia falsa atrás da outra”, desabafa. “Foi como se houvesse um complô para me matar profissionalmente, nacionalmente.”

A tragédia deixou várias sequelas na atriz, que sofreu um politraumatismo craniano e ficou em coma por alguns dias. Fora isso, ela também chegou a perder o paladar, o olfato e 95% da visão do olho esquerdo. Por essa razão, a carreira de Leila, que chegou a atuar em folhetins de autores como Gilberto Braga e Dias Gomes e a contracenar com nomes como Renata Sorrah, Sandra Brea e Vera Fischer, ficou comprometida. “Eu tentei voltar, falei com diversas pessoas de televisão, teatro, cinema, mas era como se eu tivesse virado uma coisa, que eu pudesse transmitir algum tipo de vírus”, lamenta.

Para ajudar a contar a história de Leila, vista também como “o furacão sensual da década de 1970”, - “eu não me considerava nem tão bonita quanto diziam que eu era”, pondera - Geraldo Luís conversa com artistas que trabalharam com ela, como o ator Stepan Nercessian e a atriz Zélia Zamir, que, inclusive, esteve com Leila horas antes de ela ser encontrada inconsciente na frente do Motel VIPs. “Eu costumo dizer que o meu corpo conseguiu sobreviver, mas a minha alma, não”, revela Leila, que, recuperada da amnésia que a acometera, promete contar tudo o que aconteceu naquela noite.

A atração também conta a história de dona Dulce, uma senhora de 93 anos conhecida nos festivais de música de Belo Horizonte, em Minas Gerais, por gostar de dançar axé music. Não à toa, ela é sempre convidada pela banda mineira Vira e Mexe para subir ao palco e mostrar toda a sua energia. Mãe de oito filhos, esta simpática senhora realizou o sonho de conhecer Porto Seguro, na Bahia, graças a sua filha. No palco do Domingo Show, ela terá algumas surpresas.

O dominical ainda mostra o dia a dia de Karolayne, uma cantora de 21 anos que sonha em conhecer a mãe biológica e transformar a aparência da mulher que a criou. Ela foi adotada aos 15 dias de vida, mas só ficou sabendo da adoção aos sete anos de idade. Desde então, a moça deseja saber tudo sobre a sua origem e a sua história.

O Domingo Show é apresentado por Geraldo Luís e vai ao ar a partir das 11h, ao vivo, com direção geral de Rafael Perantunes e direção executiva de Givanildo Menezes.

Classificação: Programa não recomendado para menores de 10 anos.